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Continuando a maratona de desfiles.....

O terceiro dia de desfiles teve inicio com a primeira etapa do Concurso dos Novos Talentos. Quatro instituições de ensino de diversas partes do Brasil mostraram um pouco de sua criatividade.
Após isso, os desfiles começaram. A primeira a se apresentar foi a Estilista Gilvânia Monique, que trouxe o tema “Renda-se à arte da espera” para a passarela. Confesso que achei o tema ótimo, fiquei curiosíssimo para ver qual a proposta dela, mas meio q me frustrei. Peças muito normais, tecidos muito normais, trilha sonora batida demais (som do mar), enfim... não gostei muito. As cores predominantes foram o branco e o preto. Os tecido: renda, cambraia. Os looks básicos mostrados foram vestidos.



O Segundo desfile da noite foi do estilista Melk Zed. Ele trouxe para a passarela a temática “A hora do chá”, uma coisa meio que Alice no pais das Maravilhas (kkkk). As peças trazidas tinham várias formas, com cores que ia do pretinho básico até p rosa bebê. Algumas das modelos trouxeram na cabeça grandes armações (acho q feitas de arame, cobertas por algum tipo de tecido). As transparências rolaram soltas, bem como os babados.



O desfile do estilista Linderberg Fernandes foi o próximo a se apresentar. O mesmo tinha como tema “Natividade” e trouxe pra passarela muitas características da arte nativa dos povos indígenas, tanto brasileiros como de outros continentes. Dessa forma, muitos colares com temas étnicos, muita palha e tecidos dessa origem. Mas engana-se que esse desfile foi piegas. Nan nan nin nan naum... negativo. Foi étnico, mas ao mesmo tempo trouxe características contemporâneas, peças com formas estruturadas, calças cenoura e skinnys, peças franjadas, jeans, etc. tudo isso deu um ar bem sofisticado ao desfile do Lindemberg. As cores foram dos tons pasteis aos tons mais gritantes do azul, verde, entre outras. Ah! Outra coisa. Adorei as sandálias com franjas. Acho q era punhos de rede. Ficou muito Mara.





O penúltimo desfile dessa noite foi o do estilista João Pimenta, altamente aguardado pelos espectadores. Não era pra menos. O cara sempre ousa e deixa o público boquiaberto. Dessa vez não foi diferente. Não que ele tem trazido muita inovação em relação aos looks. Nesse desfile, Pimenta resolveu valorizar as modelagens, e modelagens femininas, sendo que seu foco é o público masculino. Daí, já viu né. Peças com cinturas marcadas, detalhes no quadril, pences, etc. todo aparato da modelagem feminina. As cores ficaram por conta do preto e branco (totalmente invernal). Os tecidos utilizados também são usados quase que prioritariamente no guarda-roupa feminino (crepe, cetim, seda). A passarela de Pimenta, por um momento tornou-se um grande circo. A música favoreceu bem isso e o público reagiu a essa parte do desfile. Não poderia deixar de comentar as peças: quase todas foram deitas com abertura traseira, o que era fechado com amarrações, lembrando aqueles camisolões de doentes do século passado... kkkk. Muito legal.



O ultimo desfile da noite foi o da marca Piorski, assinada pela estilista Adriana Piorski. A proposta da estilista foi fazer uma viagem aos anos oitenta, revivendo um pouco da música (Michel Jackson, Madonna, Cyndi Lauper) e do estilo dessa época. Tanto que o tema era “Queen of pop”. Totalmente tendência. Como não poderia deixar de ser, as cores foram bem exploradas. Uma cartela enorme: branco, vermelho, pink, amarelo. Tudo bem anos 80 mesmo. Os tecidos usando foram o algodão, o cetim, a cambraia, etc. As peças foram variadas: saias acinturadas, blusas, vestidos tomara-que-caia, tubinhos, etc. as tachinhas não poderiam deixar de marcar presença, bem como as estampas coloriderrimas e o xadrez.



O quarto e último dia de desfiles teve inicio novamente com o concurso de novos talentos, com mais quatro instituições participando.
Após isso, foi a vez da marca Madame Surtô apresentar-se. A estilista da marca, Thays Asfora, optou pelo tema “liberdade” e pos na passarela grandes e amplos vestidos, alguns num tom preto, outros com cores mais alegre, como o vermelho e o azul. As estampas utilizadas lembravam pássaros, folhas, flores, etc. Enfim, num vi nada de muito nova na coleção. Foi só isso. Ah! Ia me esquecendo. Um acessório básico utilizado foi a meia-calça colorida, o q deu um toque a mais nesse desfile.



Depois foi a vez do estilista conceituadíssimo Mario Queiroz apresentar sua coleção. Como tema “Eu Sou Senhor Desse Castelo” O estilista tirou a respiração dos espectadores. Os tons acinzetados (inverno total) dominaram a passarela, em peças com tecidos nobres. A alfaiataria dominou o Dragão nesse momento. Modelos com capacetes e acessórios que retomavam a idade média, entraram na passarela vestindo peças contemporâneas: calças retas, saruel, skinnys (tudo bem confortável). Mas também apareceram peças com toques antigões, como grandes saiotes em xadres. Um acessório q dominou foi o lenço e os tênis estilo bota. Adorei esse desfile!

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O próximo desfile da noite foi o do estilista Gustavo Silvestre. O jovem estilista mostrou na passarela modelos com vestidos prontos pra sair pra balada.... daki a uns trinta anos... kkkk. Muito brilho, em excesso na minha humilde opinião, tomaram de conta da coleção desse estilista. Pra falar a verdade, não gostei oh! Quer mais detalhes? Olha nesse link aqui oh (http://www.youtube.com/watch?v=P6oNfvrJXz0), blz?

Depois foi a vez de Andrés Baño mostrar seu trabalho. O mesmo trouxe para a passarela o tema “Luxo Canibal” e usou e abusou do patchwork, utilizando a técnica conhecida como Crazy. Suas peças foram montadas com uma variedade grande de tecidos e estampas. Os looks também foram bem diversificados, indo de grandes vestidos finos (femininos) até shorts e calças (masculinos). Babados e colocações sobrepostas fizeram parte do desfile de Andrés.




Para encerrar o Dragão Fashion com chave de ouro (de diamante, platina, prata, etc.) o estilista Samuel Cirnansck trouxe para o público um luxo inigualável. Peças que lembravam o balé e o mundo russo deixaram os espectadores boquiabertos. Destaque para a silhueta de algumas peças que retomavam a glamurosa década de Chanel, os anos 20. Algumas roupas também lembravam as vestimentas dos soldados russos antigos. A cartela de cores foi um luxo só: pérola, cereja, preto, dourado e verde. Os tecidos nem se fala: lã, tafetá, veludo, seda, organza, tule, etc. Destaque para o Make up das modelos (bocas marcadas, bem marcadas, contrastando com a pele limpa e branca). A leveza dos volumes de Cirnansck deixou-nos altamente surpresos. O que era aquela trilha sonora? Meu Deus.. perfetc. Não sei.. esse desfile meio que me lembrou umas das últimas apresentações da Dior, na Semana de Moda de Paris (leveza de volumes, riqueza de tecidos, transparências chicks, enfim.... adorei!






Bom pessoal, esse foi um pequeno grande resumo do que aconteceu no Dragão Fashion esse ano, ano em que o evento completa 10 anos de existência. Ainda ouve nessa ultima noite de evento a entrega do premio Dragão de Ouro, uma homenagem a quem faz a moda aqui do Ceará e a cadeia têxtil ser reconhecida de verdade.

Inté mais, com mais informações desse mundinho fashionista.... kkkkkkk!

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